Paris, 01 set (Lusa) — A destruição pelos ‘jihadistas’ do grupo Estado Islâmico (EI) do templo de Bel, em Palmira, no deserto da Síria, “constitui um crime intolerável contra a civilização”, declarou hoje a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
Num comunicado em que exprime a sua “profunda angústia”, a responsável da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura assegurou, no entanto, que “este crime não apagará nunca 4.500 anos de história”.
Palmira, situada na província de Homs, no centro da Síria, é património da Humanidade. Foi conquistada em maio pelo EI, que já destruiu vários locais arqueológicos no Iraque, país vizinho da Síria.