DEMONSTRAÇÃO “BÉLICA” AUMENTA NO MAR NEGRO POR CAUSA DA UCRANIA

Líder russo poderá não vetar ataque se a ONU apresentar provas de que Assad usou armas químicas

Líder russo poderá não vetar ataque se a ONU apresentar provas de que Assad usou armas químicasDepois do enviado especial da Onu para a Crimeia, ter interrompido bruscamente a sua missão, depois de ter sido ameaçado por homens armados pró-Rússia durante o dia de quinta-feira e do próprio Robert Serry ter considerado pouco provável voltar tão depressa à região, 40 observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) enviados para a Ucrânia foram forçados a voltar para a cidade de Kherson depois de ter sido impedido de entrar na Crimeia por homens armados.
Depois destes episódios, uma fonte militar disse à Reuters que um navio de guerra da marinha norte-americana está a caminho do mar negro por alegados compromissos planeados com a Bulgária e a Roménia, segundo fonte militar dos EUA e um decreto do presidente Barak Obama emitido hoje permite aos EUA sancionar todos aqueles que mais diretamente estão envolvidos na desestabilização Ucrânia, incluindo a Crimeia, de acordo com 1 nota da Casa Branca.
Em Bruxelas, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia iniciaram uma cimeira extraordinária convocada com caráter de urgência para discutir a situação na Ucrânia, abrindo os trabalhos com um encontro com o primeiro-ministro ucraniano.
Convocada na passada segunda-feira, a reunião de líderes europeus, na qual participa o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, pretende discutir meios de ajudar a Ucrânia, nomeadamente o apoio de 11 mil milhões de euros anunciado pela Comissão Europeia, além de possíveis sanções em resposta à “agressão” russa na Crimeia, onde a situação continua tensa.
O primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Iatseniuk, pediu já à União Europeia ajuda urgente para o seu país e à Rússia que mostre se quer “contribuir para a estabilização ou aumentar as tensões”, dizendo que “Esta não é só uma crise da Ucrânia, é uma crise de toda a Europa”, concluiu Iatseniuk no final de uma reunião com o presidente do parlamento europeu, Martin Schulz, antes da cimeira dos líderes dos vinte e oito para abordar a situação da Ucrânia.