O ainda bispo do Porto, D. Manuel Clemente, quer ver analisados todos os casos de abusos sexuais que envolvam a Igreja Católica. Para o novo patriarca de Lisboa, que entra em funções no dia 7 de julho, os processos têm de avançar para defesa das pessoas: vítimas e agressores.
“Trata-se sempre de pessoas, em primeiro lugar das vítimas e de agressores que, em alguns casos já foram vítimas. São pessoas. E por isso nunca são casos que se resolvam rapidamente”, afirmou D. Manuel Clemente, após a celebração do Dia de Pentecostes, defendendo que os casos de abusos sexuais têm de ser averiguados: “São casos que, se aparecerem, devem ser verificados e acompanhados. Para isso estão previstos uma série de procedimentos quer dentro da igreja quer na ordem civil.
Nós, como cidadãos e pessoas da igreja, temos de respeitar o que está previsto e andar com estes casos para a frente”.