CRISE LEVA DOENTES A DEIXAR MEDICAÇÃO

A depressão associada à crise e ao stress no trabalho potencia os casos de Disfunção Erétil e de falta de desejo
A depressão associada à crise e ao stress no trabalho potencia os casos de Disfunção Erétil e de falta de desejo
A depressão associada à crise e ao stress no trabalho potencia os casos de Disfunção Erétil e de falta de desejo
A depressão associada à crise e ao stress no trabalho potencia os casos de Disfunção Erétil e de falta de desejo

A Disfunção Erétil (DE) afeta milhões de homens em todo o Mundo e em Portugal serão mais de 500 mil os que sofrem com esta doença. O Estado não comparticipa a medicação, e com a crise muitos são os doentes que desistem do tratamento. Os remédios para um mês podem custar cerca de 87 euros.
Pepe Cardoso, urologista e presidente da Sociedade Portuguesa de Andrologia, diz que “a situação é muito preocupante”. E este problema não afeta só os homens mais velhos.
Um estudo divulgado no início de 2013 sustentou uma nova realidade. Devido à crise, os homens dos 30 aos 39 anos estão mais cansados e fazem menos sexo.
O stress profissional e o cansaço estão a afetar a performance sexual dos homens portugueses. “O problema é que depois é como um bola de neve: a DE afeta a relação. Há mais pressão, mais stress, menos vontade”, explica Pepe Cardoso, adiantando que a doença tem solução. “É preciso que o homem procure ajuda médica”, acrescenta, sublinhando que atualmente há mais procura de ajuda especializada e que alguns dos seus pacientes chegam ao seu consultório através das próprias mulheres.
Atualmente, os homens têm uma série de soluções para a DE que passam por uma maior variedade de medicação e até cirurgias, quando o problema é mais grave.