A crise política já custou quase 4,2 mil milhões de euros ao País. Perante o cenário de quebra da coligação e possibilidade de um segundo resgate, os mercados entraram em pânico. Em apenas 48 horas desde o anúncio da demissão de Paulo Portas, a Bolsa de Lisboa registou quedas acima de 10% no setor da Banca e perdeu mais de três mil milhões de euros. O receio dos credores chegou aos juros da dívida a dez anos, que dispararam, agravando os custos para Portugal em mais
1116 milhões de euros entre terça-feira e o dia de ontem. “Numa questão de dias deitámos abaixo o trabalho feito em termos de credibilidade e de regresso aos mercados.Foi como passar do paraíso ao inferno.”