CRIMES DE CORRUPÇÃO SEM CASTIGO EM PORTUGAL

Dos 136 processos, apenas 13 terminaram em condenação, sendo que seis deles eram devido a atos de corrupção (GETTY IMAGES)
Dos 136 processos, apenas 13 terminaram em condenação, sendo que seis deles eram devido a atos de corrupção (GETTY IMAGES)
Dos 136 processos, apenas 13 terminaram em condenação, sendo que seis deles eram devido a atos de corrupção (GETTY IMAGES)
Dos 136 processos, apenas 13 terminaram em condenação, sendo que seis deles eram devido a atos de corrupção (GETTY IMAGES)

Menos de 10 por cento dos processos de corrupção terminaram, em 2012, em condenações. Dos 136 processos, apenas 13 deram origem a condenações, seis dos quais devido a atos de corrupção, cinco por peculato e dois por abuso de poder.
Cerca de metade dos processos correspondem a despachos de arquivamento, conclui um estudo do Conselho de Prevenção da Corrupção, liderado por Guilherme d’ Oliveira Martins, a partir de decisões reportadas ao CPC.
Os arquivamentos, segundo o documento, “podem ser reveladores das dificuldades da ação da investigação criminal no acesso e recolha dos indícios e das provas das práticas delituosas neste tipo de criminalidade”.
A administração local representa quase metade das instituições envolvidas nas decisões judiciais, destacando-se os municípios, com um peso de 36,8% do total. A esmagadora maioria das investigações criminais iniciadas a partir de denúncias anónimas – 24 num total de28 – conduziram a arquivamento, explicada pelas dificuldades na investigação.