Lisboa, 18 dez 2020 (Lusa) — A aplicação de telemóvel StayAway Covid para rastreamento de contactos já foi descarregada por 2,8 milhões de vezes, adiantou hoje a ministra da Saúde, Marta Temido, que reconheceu, porém, que a geração de códigos está aquém das expectativas.
“A aplicação StayAway Covid teve mais de 2,8 milhões de downloads e vários códigos inseridos, mas não tantos quanto gostaríamos”, afirmou a governante na audição conjunta da comissão da Saúde com a Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social.
Entre os números destacados pela ministra da Saúde está também a realização de testes de diagnóstico ao novo coronavírus, nos quais Portugal já ultrapassou os cinco milhões desde o início da pandemia, em março.
“Mais de 5,1 milhões de testes foram já realizados no sistema de saúde português, numa intensa colaboração das áreas que o compõem. Uma rede que hoje conta com 128 pontos de realização de testes laboratoriais e que foi completada com testes rápidos de antigénio. Hoje temos um total de 81 pontos de realização de testes rápidos de antigénio”, observou.
Paralelamente, Marta Temido vincou que o número de consultas em cuidados de saúde primários até outubro era de 26,3 milhões, em linha com as estatísticas do período homólogo de 2019: 26,5 milhões. “É muito encorajador, na medida em que mostra a resiliência dos cuidados de saúde primários”, notou.
A governante sublinhou a realização de 9,2 milhões de consultas em cuidados hospitalares até outubro, quando tinham sido feitas 10,3 milhões no mesmo período em 2019, e cerca de 474 mil intervenções cirúrgicas, menos 100 mil em relação ao ano passado.
Já sobre a reserva estratégica nacional, a ministra da Saúde assegurou que o país assegurou “58 milhões de máscaras cirúrgicas, das quais 14 milhões de FFP2 e FFP3 e 22 milhões de luvas cirúrgicas”, além de outros equipamentos de proteção individual.
Em Portugal, morreram 5.902 pessoas dos 362.616 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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