Roma, 20 abr 2021 (Lusa) — A Itália registou 12.074 casos de covid-19 e 390 mortes nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde, que estuda, com as regiões, como gerir restrições menos severas com mais aberturas de comércio e serviços a começar segunda-feira.
O número de novas infeções representa um acréscimo de 3.210 casos em comparação com segunda-feira, embora tenha sido feito um número consideravelmente superior de testes, com 294.045 hoje contra os 146.728 da véspera.
As mortes também aumentaram de 316 para 390, elevando o número total de óbitos para 117.633 desde o início da emergência sanitária no país, em fevereiro de 2020.
Desde então, a Itália contabilizou 3.891.063 contágios.
O melhor dado do dia é a redução notável da pressão hospitalar, já que dos 482.715 atualmente positivos, 26.406 estão internados, menos 580 hospitalizados do que na véspera.
Desses, 3.151 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos 93 do que na segunda-feira e cada vez mais perto de cair abaixo do limite crítico de 3.000 pacientes.
A Itália administrou 15.571.774 doses da vacina e 4.559.493 receberam as duas doses necessárias para obter imunidade.
O país vai relaxar restrições a partir de segunda-feira, 26 de abril, quando vai recuperar a qualificação de “zona amarela”, de menor risco epidemiológico, para iniciar um caminho de reabertura que mantém as autoridades sanitárias num equilíbrio difícil devido às pressões das regiões, que querem menos limitações.
O estudo de uma espécie de salvo-conduto para deslocações entre regiões e a possibilidade de adiar o recolher obrigatório das 22:00 para as 23:00 são alguns dos aspetos que estão a ser debatidos.
A maior parte do país está atualmente em “zona laranja”, com um nível médio de limitações, e apenas quatro regiões estão na de maior risco epidemiológico: Campânia, Apúlia, Vale d’Aosta e a ilha da Sardenha.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.031.441 mortos no mundo, resultantes de mais de 141,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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