Ponta Delgada, Açores, 19 dez 2020 (Lusa) — Os Açores contam 355 casos ativos de covid-19, depois de terem sido detetados 12 novos casos, dos quais 11 em São Miguel e um na Terceira, e 33 recuperações, adiantou hoje a Autoridade de Saúde Regional.
O boletim diário da Autoridade de Saúde adianta que cinco dos 11 casos detetados em São Miguel estão “relacionados com cadeias de transmissão anteriormente identificadas” e quatro são “resultantes de duas novas cadeias de transmissão na Ribeira Grande”, uma delas com um elemento e a outra com três elementos.
Há ainda um caso cujo histórico epidemiológico está ainda “por aferir” e o outro refere-se a um “residente, com histórico de viagem ao exterior da região, com resultado positivo ao 6.º dia”.
Já o caso diagnosticado na Terceira está “relacionado com cadeias de transmissão anteriormente identificadas”.
As 1.247 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região revelaram ainda 13 recuperações na ilha Terceira (10 em Angra do Heroísmo e três na Praia da Vitória) e 20 em São Miguel (três em Ponta Delgada, quatro na Ribeira Grande e 13 em Vila Franca do Campo).
A região tem 70 cadeias de transmissão ativas, sendo 52 em São Miguel, 17 na Terceira e uma cadeia partilhada entre São Miguel e São Jorge.
“Foram já extintas 40 cadeias até à data de hoje”, adianta o comunicado.
Os Açores contam, atualmente, 355 casos ativos, dos quais 262 em São Miguel, 89 na Terceira, três no Faial e um no Pico.
Desde o início do surto, foram detetados 1.650 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.
Registaram-se 1.188 recuperações e 21 óbitos na região.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.675.362 mortos resultantes de mais de 75,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 5.977 pessoas dos 366.952 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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