CORTE DE 20 MIL NO ENSINO PROFISSIONAL

O presidente da Anespo, José Luís Presa, criticou as opções do Governo para o ensino profissional. A tutela recebe amanhã a Anespo
O presidente da Anespo, José Luís Presa, criticou as opções do Governo para o ensino profissional. A tutela recebe amanhã a Anespo
O presidente da Anespo, José Luís Presa, criticou as opções do Governo para o ensino profissional. A tutela recebe amanhã a Anespo
O presidente da Anespo, José Luís Presa, criticou as opções do Governo para o ensino profissional. A tutela recebe amanhã a Anespo

A Associação Nacional de Escolas Profissionais (Anespo) acusou ontem o Ministério da Educação e Ciência (MEC) de reduzirem 20 mil o número de alunos que no próximo ano letivo entram para o Secundário (10º ano) em cursos profissionais. Segundo a Anespo, o Governo contraria, assim, o discurso oficial de que pretende ter metade dos alunos do Secundário em vias qualificantes.
“Em vez dos 60 mil alunos que deveriam entrar no sistema de dupla certificação escolar e profissional, apenas foram aprovados 40 mil, o que significa que apenas um terço dos 120 mil alunos que vão começar o Secundário podem fazer esta opção”, disse José Luís Presa, presidente da Anespo, acusando o Governo de querer direcionar os alunos para cursos de “lápis e papel”, mais baratos. As escolas profissionais temem que mais de 300 professores percam o emprego.
Alista das ofertas formativas para o ano letivo 2013/14 só foi conhecida na sexta-feira e também gerou protestos dos diretores de escolas públicas contra a redução nas turmas autorizadas, em especial no ensino profissional. As duas associações de diretores ameaçam agora juntar-se para interpor uma providência cautelar que trave o corte nas turmas.
O MEC afirma que está ainda a analisar pedidos para mais turmas. Quanto às queixas das escolas profissionais, a tutela faz saber que vai receber amanhã a Anespo para discutir o tema.