CORRUPÇÃO DOMINA O MUNDO

Mais de metade dos países apresentam níveis de transparência pouco desejáveis, o que nos leva a concluir que, efectivamente, a corrupção domina as relações económicas, sociais e políticas.

De acordo com o recente e último relatório da agência Transparency International, que estuda a perceção da corrupção e que engloba 176 países, os elevados níveis de economia paralela e subterrânea aconselham mais atenção em todo o mundo, no combate a este flagelo.

Portugal ocupa o 33º lugar, mais um do que o ano passado e mais dez do que no ano 2000, altura em que ocupávamos o 23º lugar. Significa que nos últimos 12 anos perdemos credibilidade neste ranking. Não obstante termos perdido um lugar, em relação ao ano passado, obtivemos melhor pontuação, o que quer dizer que outros países ultrapassaram-nos porque fizeram mais e melhor.

Se entendermos como corrupção, o ato em que determinado indivíduo exerce sobre outro alguma pressão para obter benefícios e este corresponde a troco de qualquer coisa, em prejuízo do colectivo, temos que ter em conta as tradições de cada País e a necessidade de se encontrarem elementos eficazes para a sua anulação. A corrupção não convida ao investimento e lança dúvidas sobre o futuro. Portugal tem que pensar seriamente nisto.

Entre os países da União Europeia Portugal está na 15ª posição, tendo atrás alguns países do Leste, a Itália, a Grécia e Malta. Comparativamente aos países de língua portuguesa, somos os melhores, bem distantes dos demais.

O Canadá está no top 10, portanto, entre os melhores, que são a Dinamarca, a Finlândia e a Nova Zelândia.

A Direção