Lisboa, 15 fev (Lusa) – O Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas (SJ) defende que o jornalista não pode ser nem “cúmplice do investigado nem dos investigadores”, numa nota sobre o segredo de justiça e os profissionais da comunicação social.
“Esta profissão trabalha para aumentar a liberdade dos cidadãos na formulação de juízos ponderados de valor em matérias de relevância pública — não para encobrir a delinquência, venha ela de onde vier”, lê-se numa nota do conselho deontológico sobre a relação dos jornalistas com o segredo de justiça.
Em declarações hoje à agência Lusa, a presidente do conselho deontológico, São José Almeida, afirmou que este órgão “respeita o segredo de justiça”, sem que isso impeça o trabalho dos jornalistas, e justificou que esta nota se destina a todos os jornalistas, em especial aos jovens jornalistas.