CINCO MILHÕES PARA VER ESTRELAS

O ministro Nuno Crato apresentou ontem o E-ELT
O ministro Nuno Crato apresentou ontem o E-ELT
O ministro Nuno Crato apresentou ontem o E-ELT
O ministro Nuno Crato apresentou ontem o E-ELT

Portugal participa na construção do maior telescópio do Mundo, com uma contribuição de 5,1 milhões de euros, repartidos por dez anos. OE-ELT–Telescópio Europeu Extremamente Grande – começa este ano a ser construído no Chile e deverá estar concluído em 2023. Vai custar 1100 milhões de euros ao Observatório Europeu do Sul (ESO), consórcio de 14 países para o qual Portugal paga uma quota anual de 1,8 milhões de euros.
“Além dos benefícios para a ciência pura e dura, a participação de Portugal permitirá às empresas concorrerem na construção do telescópio. Serão milhares de pequenos concursos, para os quais as empresas nacionais poderão candidatar-se”, explicou o Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato.
Rui Agostinho, diretor do Observatório Astronómico de Lisboa, considera o novo telescópio uma revolução para a astronomia: “Vai desvendar os mistérios da formação do universo. Falamos de luz que viaja no espaço há 13,7 mil milhões de anos.
É muito ténue. Além das primeiras estruturas do universo, vai permitir a descoberta de planetas que possam ter vida.” A estrutura do telescópio terá mais de 100 metros de altura e o espelho, que vai captar a luz do espaço, terá 40 metros de diâmetro.