CHINESES QUEREM SEGUROS DA CGD

O presidente da CGD está a analisar as propostas
O presidente da CGD está a analisar as propostas
O presidente da CGD está a analisar as propostas
O presidente da CGD está a analisar as propostas

O Grupo chinês Fosum International, com sede em Xangai, é um dos candidatos à compra dos seguros da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Segundo apurou o CM, a proposta chinesa é uma das cinco entregues à administração do banco público, a par de quatro propostas de compra não vinculativas apresentadas por fundos de investimento norte americanos.
O grupo Fosum é um exemplo clássico do êxito da nova economia chinesa. Formado em 1990 por quatro universitários, começou na área de análise de mercado, evoluindo rapidamente para a indústria da Saúde e do Imobiliário.
Os negócios do Grupo Fosum repartem-se em quatro grandes áreas; o setor industrial (com siderurgias e farmacêuticas), o investimento em negócios de grande crescimento (estão na base da oferta pública de aquisição do Club Med), a gestão de ativos (nomeadamente em associação com os norte-americanos da Carlyle) e o setor segurador, sendo proprietárias de várias companhias de seguros Vida (como a Tebon Securities) e de resseguradoras.
Para além dos chineses da Fosum, foram também apresentadas quatro intenções de compra por parte de fundos de investimento americanos. Um deles é o fundo de ‘private equity’ J. C. Flowers & Co., detido pelo milionário Christopher Flowers, um antigo sócio da Goldman Sachs.
Todas estas propostas estão a ser analisadas pela administração da CGD, que deverá escolher a melhor e apresentá-la à ministra das Finanças.
O decreto-lei que estabelece a privatização do negócio dos seguros do Grupo Caixa Geral de Depósitos, estabelece várias modalidades de venda. O Governo pode vender tudo em bloco, pode negociar várias partes do capital e aliená-las quer a portugueses, quer a estrangeiros. Não foi estabelecida nenhuma data-limite para a concretização do negócio.