Lisboa, 28 nov (Lusa) — A CGTP considerou hoje que o “Plano Junker” não garante a criação de emprego estável e com direitos nem favorece a melhoria da economia portuguesa.
“A apresentação de um novo plano para relançar o investimento na Europa feito pelo Presidente da Comissão Europeia, não só não dá resposta à exigência da criação de emprego estável e com direitos, como, a concretizar-se, acentuaria o carácter periférico da nossa economia, a divergência com os restantes países da UE e as desigualdades, dependência e crescente subordinação da soberania nacional aos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros”, diz a central num comunicado.
Para a Intersindical, o “Plano Junker”, em vez de representar “uma nova era nas políticas europeias”, faz-se acompanhar pelas “velhas recomendações neoliberais para desregulamentar as relações laborais, precarizar o emprego e baixar os salários, reduzir os impostos e as contribuições do patronato para a Segurança Social e prosseguir com a chamada “racionalização” da administração pública”.