Céline Dion fez uma atualização sobre a sua batalha contra a doença autoimune que colocou a carreira em suspenso e a afastou dos palcos. Numa longa entrevista à revista Vogue francesa, a cantora canadiana descreve a sua incansável batalha diária contra a doença neurológica rara conhecida como Síndrome da Pessoa Rígida.
Céline Dion regressou à esfera pública com uma entrevista exclusiva à revista Vogue francesa. Foi a primeira intervenção pública da cantora do Quebec desde o anúncio em dezembro de 2022 da doença rara, Síndrome da Pessoa Rígida.
“Está a ir bem, mas dá muito trabalho”, disse a cantora.
Ainda a recuperar, a diva de 55 anos abre-se sobre a sua vida com a doença e o trabalho que faz dia após dia para poder voltar aos palcos. Não anunciou a data ainda.
“Durante quatro anos, disse a mim mesma que não vou voltar, que estou pronta, que não estou pronta… Hoje, não posso dizer: sim, daqui a quatro meses. Eu não sei… O meu corpo é que me vai dizer.”, continuou a cantora, que aparece na capa da famosa revista de moda na edição de maio.
“Cinco dias por semana, faço atletismo, fisioterapia e vocalização. Trabalho tanto nos dedos dos pés quanto nos joelhos, nos gémeos, nos dedos, no canto, na voz… Essa é a condição com a qual tenho que aprender a conviver agora, parando de me questionar.”, referiu ao longo da entrevista.
A cantora partilhou o desespero nas fases iniciais desta doença neurológica autoimune extremamente rara, que afeta cerca de oito mil pessoas em todo o mundo.
“O meu objetivo é voltar a ver a Torre Eiffel!”, diz a cantora.
Ao longo da entrevista, Céline Dion descreveu a influência do cantor e compositor Jean-Jacques Goldman, que foi fundamental para ganhar espaço em França. A cantora aborda ainda o amor que tem pelos filhos e não esquece ainda as suas raízes enquanto cidadã do Quebec.
FOTO: VOGUE/INSTAGRAM