
O primeiro-ministro Mark Carney apresentou esta terça-feira, 13 de maio, a reformulação do seu gabinete. Carney transferiu alguns nomes envolvidos nas relações entre o Canadá e os Estados Unidos da América (EUA) para novos cargos e promoveu alguns deputados recém-eleitos para a bancada principal.
O novo gabinete do Governo foi empossado numa cerimónia no Rideau Hall, sendo composto por 28 ministros titulares e 10 secretários de Estado.
Apesar de manter alguns membros do governo de Justin Trudeau, houve mudanças nos cargos, à exceção de François-Philippe Champagne, que se mantém como ministro das Finanças. Dominic LeBlanc fica como presidente do Conselho Privado do Rei para o Canadá e ministro responsável pelo Comércio Canadá-EUA, Assuntos Intergovernamentais e Economia Canadiana.
Entre outros nomes que mudaram de pasta, Mélanie Joly passa a ser ministra da Indústria e ministra responsável pelo Desenvolvimento Económico do Canadá para as regiões do Quebec. David McGuinty passa a ministro da Defesa. Anita Anand torna-se a nova ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá. Gary Anandasangaree fica como ministro da Segurança Pública.
Steve McKinnon é o novo líder do Governo na Câmara dos Comuns e Sean Fraser torna-se ministro da Justiça, procurador-geral do Canadá e ministro responsável pela Agência de Oportunidades do Canadá Atlântico.
Chrystia Freeland, que foi vice-primeira-ministra e ministra das Finanças no governo de Trudeau, antes de renunciar ao cargo e concorreu com Carney à liderança do Partido Liberal, torna-se a nova ministra dos Transportes e Comércio Interno.
Do governo de Trudeau, Carney dispensou Jonathan Wilkinson, Bill Blair e Kody Blois.
Em dia de nomeação do novo Governo, a Leger divulgou uma nova pesquisa que sugere que a maioria dos canadianos é contra um sistema político bipartidário no país. 49% diz que um sistema bipartidário não é bom para o Canadá, enquanto 30% refere não saber.
A pesquisa sugere ainda que os residentes de Ontário e de Alberta são os mais abertos a um sistema bipartidário. 23% manifestam apoio a esse modelo político em ambas as províncias.