CAÇAS INTERCETAM AVIONETAS SUSPEITAS

As duas avionetas espanholas suspeitas foram fiscalizadas pela GNR no aeródromo de Lagos
As duas avionetas espanholas suspeitas foram fiscalizadas pela GNR no aeródromo de Lagos
As duas avionetas espanholas suspeitas foram fiscalizadas pela GNR no aeródromo de Lagos
As duas avionetas espanholas suspeitas foram fiscalizadas pela GNR no aeródromo de Lagos

Coladas a cinco aeronaves espanholas a quem tinha sido dada autorização para um ‘raid’ até ao aeródromo de Lagos, ontem de manhã, duas outras entraram ilegalmente no espaço aéreo português. A manobra foi, contudo, detetada pelo sistema de vigilância da Força Aérea (FA), que mandou dois caças F-16, da Base de Monte Real, seguir as avionetas suspeitas, que foram obrigadas a aterrar no aeródromo algarvio, o que aconteceu pelas 12h05.
À espera das aeronaves, que se suspeitava pudessem transportar carga ilícita, encontrava-se a GNR de Lagos, que procedeu à fiscalização dos aparelhos e à identificação dos quatro tripulantes, todos espanhóis, da zona de Mérida, e com idades entre os 40 e os 60 anos. Mas “não foi encontrado nada de ilícito em termos de mercadorias ou de documentação”, garantiu ao CM fonte do Comando da GNR na região. Os quatro tripulantes mostraram-se, aliás, “muito cooperantes”, referiu.
Nas explicações sobre o que se passou, os tripulantes disseram ter-se tratado de um “lapso” e que o seu objetivo era “passear”. A situação está, contudo, a ser investigada pela GNR.
Em comunicado, a FA esclareceu que uma parelha de caças F-16 saiu da Base Aérea Nº5, em Monte Real, para “intercetar duas aeronaves, que não respeitaram os procedimentos exigidos” para entrar no espaço aéreo português, as quais foram detetadas “no âmbito do trabalho diário da vigilância e controlo do espaço aéreo nacional”. As duas aeronaves entraram “na zona de Mértola, cerca das 10h45, sem autorização dos serviços competentes” esclareceu a FA, adiantando que os aparelhos “não efetuaram os procedimentos de navegação, identificação e comunicação obrigatórios, desrespeitando assim as normas em vigor”.