O presidente da FIFA considerou que a FIFA deve preconizar o jogo limpo dentro e fora do relvado, já que o futebol não é apenas um desporto, mas sim um negócio de milhares de milhões de euros.
O suíço Joseph Blatter, que falava na abertura do 64.º Congresso da FIFA, que reúne 209 delegações em São Paulo, Brasil, defendeu a importância “geopolítica” da entidade e admitiu – ao afirmar que “não pode agradar a todos” – que a sua gestão levanta resistências.
No seu discurso inicial, o presidente da FIFA nunca se referiu ao “Qatargate” (o escândalo de acusações de corrupção por causa da atribuição do Mundial de 2022 ao emirado do Qatar), nem as palavras “Qatar” ou “Mundial 2022”.
O Congresso da FIFA deverá abordar o tema do Mundial 2022, ensombrado por acusações de que dirigentes da FIFA terão recebido subornos para escolher o Qatar. Esta questão tornou-se uma bandeira das federações europeias que estão contra a reeleição de Blatter em 2015.
No início da semana, patrocinadores da FIFA como a Visa, a Hyundai, a Coca-Cola, a Adidas, a Budweiser ou a Sony instaram a entidade a que tome uma posição para pôr fim ao “Qatargate”.
O Congresso da FIFA em São Paulo começou na véspera do início do Campeonato do Mundo de futebol do Brasil.