A transportadora aérea de Edmonton Flair Airlines parece estar em maus lençóis.
De acordo com documentos judiciais, a companhia aérea de baixo custo deve ao Governo federal 67 milhões de dólares em impostos não pagos, o que levou a Canada Revenue Agency (CRA) a obter uma ordem de apreensão e venda dos bens da transportadora.
Segundo a imprensa canadiana, as taxas dizem respeito aos direitos de importação dos 20 aviões a jato Being 737 Max que constituem a frota da transportadora.
“Temos um plano de pagamento mutuamente acordado com a CRA para pagar estes direitos de importação e estamos em dia com esse plano”, afirmou o diretor executivo Stephen Jones.
A CRA disse que não pode comentar casos específicos por razões de confidencialidade.
Esta não é a primeira vez que a Flair Airlines faz manchetes semelhantes. Em março passado, a Airborne Capital, uma empresa de aluguer de aviões sediada em Nova Iorque, ficou com quatro aviões da companhia aérea, alegando que a empresa não pagava regularmente as rendas.
Pouco depois, a Flair intentou uma ação judicial no valor de 50 milhões de dólares no Tribunal Superior de Justiça de Ontário contra a Airborne e três outras empresas de leasing, alegando que a apreensão era “ilegal”.