AVANTE! AQUECE SETEMBRO

Mais de quatro mil horas de trabalho voluntário erguem o festival
Mais de quatro mil horas de trabalho voluntário erguem o festival
 Mais de quatro mil horas de trabalho voluntário erguem o festival

Mais de quatro mil horas de trabalho voluntário erguem o festival

Quatro mil horas de trabalho voluntário foram necessárias para levantar mais uma edição, a 37ª, da Festa do Avante!, iniciativa do PCP que decorre na Quinta da Atalaia, Amora, de 6 a 8 de setembro, e que quer ficar conhecida como o “festival mais português” do País.
“Noventa por cento dos músicos da festa são portugueses”, sublinha o musicólogo Rúben de Carvalho, na direção do evento desde o primeiro ano (1976), e que aponta ainda a variedade como mais-valia deste festival.
“Do rock ao jazz, da música de raiz popular ao fado, passando pela música erudita, a variedade dos estilos musicais corresponde à transversalidade do nosso público, que, embora sendo maioritariamente juvenil, abarca todas as faixas etárias, todas as classes sociais e económicas,” afirma.
Assim, no evento em que se ouvem Xutos, Sérgio Godinho, UHF, Cristina Branco, António Zambujo ou Expensive Soul, ouve-se também a Sinfonia nº1 de João Domingos Bomtempo e a ‘Sagração da Primavera’, de Igor Stravinski. Esta última, no ano em que completa 100 anos. “Os mesmos que teria Álvaro Cunhal se fosse vivo”, lembra Rúben de Carvalho, chamando a atenção para a exposição sobre a vida e obra do fundador do PC que estará patente na Festa do Avante!, depois de ter sido vista em Lisboa por 20 mil pessoas.
Com duas homenagens a figuras da cultura nacional recentemente desaparecidas – o encenador e diretor teatral Joaquim Benite (1943-2012) e o escritor Urbano Tavares Rodrigues (1923-2013) –, o evento terá ainda, como habitual, sessões de cinema e teatro gastronomia, lançamento de livros, conferências e debates.