O autor canadiano Farley Mowat, um exímio contador de histórias e incansável defensor da natureza e dos animais selvagens, morreu aos 92 anos, confirmou o seu assistente na quarta-feira.
Desde a altura em que tinha 13 anos, Mowat foi ferozmente dedicado a escrever sobre o mundo natural. Como jovem adolescente, ele começou uma revista chamada Nature Lore e teve uma coluna no Saskatoon StarPhoenix.
Ele passou a escrever cerca de 40 livros, muitos com base nas suas próprias aventuras e viagens. Ele disse que teve a sorte de ser capaz de combinar as suas duas paixões: escrita e natureza, descrevendo-as como “o único assunto que eu realmente quero escrever”.
Ao longo da sua vida, Mowat foi inflexível na ideia de que os seres humanos devem aprendem a viver em harmonia com o mundo natural.
Mowat nasceu em Belleville, Ontário, em 1921. Filho de um bibliotecário, ele cresceu em Windsor e Saskatoon. Ele estudou na Universidade de Toronto. Os seus romances e outras obras de não-ficção foram traduzidos para mais de 20 idiomas.
Ele foi condecorado com a Medalha do Jubileu da rainha Elizabeth II em 1956, o Prémio do Governador Geral por Lost in the Barrens, em 1956, a Medalha Leacock para o humor para o The Boat Who Wouldn’t Float, em 1970, a Ordem do Canadá, em 1981, e um Lifetime Achievement Award do Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal, em 2003.