ASSAD ACUSADO DE USAR GÁS SARIN

Uma criança, alegadamente atingida num ataque químico, num hospital da cidade de Aleppo
Uma criança, alegadamente atingida num ataque químico, num hospital da cidade de Aleppo
Uma criança, alegadamente atingida num ataque químico, num hospital da cidade de Aleppo
Uma criança, alegadamente atingida num ataque químico, num hospital da cidade de Aleppo

França e Reino Unido dizem ter provas da utilização daquela arma proibida e afirmam-se dispostos a usara força para destruir arsenais químicos sírios.
A França e o Reino Unido acusam o regime de Bashar al-Assad de usar gás sarin contra a população síria. Laurent Fabius, ministro dos Negócios Estrangeiros francês, assegura que existem provas do recurso a essa arma proibida e avisa: “Poderá ser usada a força das armas contra os locais onde o gás é produzido e armazenado.”
As acusações de Fabius foram secundadas por Londres. O executivo de David Cameron afirmou que “foram recolhidas amostras convincentes na Síria, que, após testes, deram positivo para a presença do gás de nervos sarin”. O mesmo texto sublinha a existência de “informações persuasivas” que apontam o dedo ao regime: “Tudo indica que usou, e continua a usar, armas químicas.” Perante isto, Fabius considera necessária uma reação dos poderes internacionais, ponderando “todas as opções”, inclusivamente o uso da força.
Os EUA reagiram com cautela, afirmando apenas que “há uma confiança limitada” de que foram utilizadas armas químicas no conflito que há dois anos arrasa a Síria.