As autoridades angolanas estão preocupadas com o “abate indiscriminado” de árvores na orla fronteiriça por cidadãos namibianos que querem obter lenha e fabricar carvão, disse hoje um responsável do Instituto de Desenvolvimento Florestal na província do Cunene.
A travessia da fronteira entre a Namíbia e Angola para abater árvores é cada vez mais frequente, denunciou o chefe de departamento do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), Alcino Abel Zamba, citado pela agência de notícias Angop.
“A lei florestal da Namíbia é tão rígida que faz com que a população não danifique qualquer árvore [naquele país], mas, infelizmente, encontram fragilidades em Angola, onde, na maioria das vezes, [os namibianos] entram em consonância com as autoridades tradicionais locais e transportam o material para a Namíbia”, adiantou Alcino Abel Zamba.