Lisboa, 11 jan (Lusa) — Quinze anos depois de terem chegado os primeiros prisioneiros a Guantánamo, a Amnistia Internacional reforça os apelos para o encerramento daquela prisão militar e faz um pedido específico ao Presidente americano cessante Barack Obama: “Não deixe Guantánamo para Trump”.
“Há oito anos, o Presidente Obama começou a sua Presidência a prometer o encerramento do campo de detenção de Guantánamo. Ele deve terminar a sua Presidência cumprindo essa promessa”, afirmou Margaret Huang, diretora executiva da Amnistia Internacional (AI) Estados Unidos, por ocasião do 15.º aniversário da prisão militar de Guantánamo.
“Hoje, [Guantánamo] continua a ser um símbolo vivo dos abusos dos direitos humanos por parte dos Estados Unidos”, frisou a representante da organização internacional de defesa dos direitos humanos, lembrando que uma grande parte dos detidos que ainda permanecem naquele campo de detenção “nunca foram acusados, e muito menos julgados, de qualquer crime”.