Coimbra, 25 mai (Lusa) – A Algoteca da Universidade de Coimbra, que é a maior coleção de microalgas de água doce do mundo, quer pôr as suas 4.000 estirpes diferentes ao serviço da alimentação, energia e saúde.
A Algoteca, com mais de 30 anos, é uma coleção onde perfilam cerca de seis mil tubos que guardam mais de 4.000 estirpes e 1.200 espécies diferentes de algas. A coordenadora, Lília Santos, diz que é um “Jardim Botânico dentro de tubos de ensaio”, sublinhando a diversidade que se encontra na pequena sala climatizada da coleção.
Depois da recolha ao longo de mais de 30 anos, a equipa à frente da Algoteca quer utilizar o conhecimento acumulado e perceber o potencial valor económico e comercial que as algas podem ter, diz à agência Lusa Lília Santos, sublinhando que as microalgas poderão ter aplicações na área da energia, alimentação e saúde.