“ALERTA MAIS SÉRIO DOS ÚLTIMOS ANOS”

A embaixada dos EUA em Sanaa, no Iémen, foi encerrada
A embaixada dos EUA em Sanaa, no Iémen, foi encerrada
A embaixada dos EUA em Sanaa, no Iémen, foi encerrada
A embaixada dos EUA em Sanaa, no Iémen, foi encerrada

Os Estados Unidos e vários países europeus encerraram ontem por tempo indeterminado dezenas de embaixadas e consulados no Médio Oriente e no Norte de África, na sequência daquela que é descrita como “a mais séria ameaça terrorista dos últimos anos”. De acordo com o senador Saxby Chambliss, do Comité dos Serviços de Informações do Senado norte-americano, o nível de comunicações eletrónicas da al-Qaeda intercetadas nas últimas semanas “é idêntico” ao registado antes dos ataques do 11 de Setembro. A cadeia de televisão CBS avança que as comunicações intercetadas fazem temer um ataque espetacular e de grande impacto. A mesma fonte adianta que as informações recolhidas indicam que a célula terrorista incumbida do ataque “já está no terreno”, mas os serviços de informações desconhecem o local, o tipo de alvo e a data precisa do ataque.
Outras fontes indicam que o plano terrorista poderá estar relacionado com a fuga, nas últimas semanas, de centenas de terroristas que estavam detidos em cadeias no Iraque e na Líbia, entre outros países, em ataques atribuídos pela Interpol à al-Qaeda.
Devido a esta ameaça, o Departamento de Estado dos EUA emitiu no fim de semana um aviso urgente desaconselhando os cidadãos norte-americanos a a viajar até ao final de agosto e mandou encerrar 21 embaixadas e consulados, a maioria no Médio Oriente e Norte de África, numa decisão que foi seguida por vários países europeus, incluindo a França, Reino Unido e Alemanha. A segurança foi particularmente reforçada no Iémen, onde está sediada a al-Qaeda da Península Arábica, o ramo mais ativo e perigoso da rede terrorista liderada por Aymanal-Zawahiri.