
Desde o início do ano, o Ébola ( febre hemorrágica) já matou 467 pessoas e afeta um numero indeterminado de pessoas nesta altura em àfrica, com uma taxa de fatalidade na ordem dos 90%.
A organização mundial de saúde fez esta semana uma reunião de emergência sobre o surto de Ébola mortal que tem-se espalhado por vários países da África Ocidental e conseguiu o acordo de todos os presentes para avançarem uma série de estratégias de contingência.
As medidas passam por ser aberto um centro sub-regional de controlo na Guiné, zona onde o surto foi relatado pela primeira vez em fevereiro, para consolidar o apoio técnico aos países da África Ocidental e ajudar na mobilização de recursos.
Os vários países envolvidos vão passar a organizar consultas transfronteiriças para facilitar a troca de informações e a interdição de doentes para o outro lado das fronteiras e outra das medidas é a de mobilizar e consciencializar a comunidade, os líderes políticos e religiosos, sobre a gravidade da doença.
Uma das razões que os especialistas de saúde no terreno apontaram para a propagação do vírus, é o facto de algumas comunidades esconderem os familiares que ficam doentes e em vez de levá-los ao hospital, preferirem curandeiros e médicos tradicionais.
Concordaram fazer avançar este plano os presentes na reunião de dois dias em Accra, ou seja, os representantes da Guiné, Libéria, Serra Leoa, Costa do Marfim, Mali, Guiné-Bissau, Senegal, Uganda, República Democrática do Congo, Gâmbia e Gana.