AÇORES/ELEIÇÕES: NOVE FORÇAS POLÍTICAS VÃO A VOTOS NA ILHA DO FAIAL

Ponta Delgada, Açores, 15 set 2020 (Lusa) – Um total de nove forças políticas concorrem no Faial nas eleições nos Açores de outubro para tentar obter os quatro lugares de deputado regional eleitos pela ilha.

De acordo com consulta hoje feita pela agência Lusa às listas às regionais, cujo prazo para entrega terminou na segunda-feira, o PSD, que venceu na ilha há quatro anos, avança com o atual deputado e antigo vice-presidente do partido Carlos Ferreira como cabeça de lista, ao passo que o PS concorre Ana Luís, atual presidente da Assembleia Legislativa Regional, como número um.

PSD e PS dividiram entre si os deputados nas regionais de 2016, ficando cada partido com dois assentos no parlamento dos Açores.

O CDS terá este ano como cabeça de lista na ilha Rui Martins, ao passo que Aurora Ribeiro cumpre a mesma função na lista do Bloco e Paula Decq Mota é a número um da CDU, que junta PCP e Os Verdes.

O PPM aposta em Délcio Martins como cabeça de lista, havendo ainda a registar candidaturas no faial do PAN (Alexandre Dias), Chega (Fernando Morais) e Partido da Terra (Catarina Martins).

Nas eleições regionais açorianas existe um círculo por cada uma das nove ilhas mais um círculo regional de compensação que reúne os votos que não foram aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha.

Em 2016, ano das anteriores regionais, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).

O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação CDU (PCP/PEV), com 2,6%, obteve um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.

O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.

Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores e presidente do Governo Regional desde as legislativas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, que esteve 16 anos no poder, apresenta-se de novo a votos para tentar um terceiro e último mandato como chefe do executivo.

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