ABUSA DE CRIANÇA

Menina de apenas dez anos foi abusada pelo tio-avô, com quem vivia há vários anos (Foto Direitos Reservados)
Menina de apenas dez anos foi abusada pelo tio-avô, com quem vivia há vários anos (Foto Direitos Reservados)
Menina de apenas dez anos foi abusada pelo tio-avô, com quem vivia há vários anos (Foto Direitos Reservados)
Menina de apenas dez anos foi abusada pelo tio-avô, com quem vivia há vários anos (Foto Direitos Reservados)

Viviam na mesma casa, em Viseu. E foi essa proximidade e o facto de ficarem os dois sozinhos muitas vezes que o predador, 72 anos, aproveitou para poder abusar sexualmente – e por mais do que uma vez – de uma menina de dez anos, sua sobrinha-neta. Este caso foi denunciado no final de setembro por um vizinho, que entretanto se apercebeu de um abuso.
O abusador foi detido pela PJ e, por decisão do tribunal, está impedido de contactar a vítima, tendo mesmo a obrigação de sair de casa e ir morar para outro local. A menina foi residir para aquela casa há alguns anos por incapacidade dos pais de tomarem conta dela. A guarda da criança foi atribuída aos tios e ela mudou-se para sua casa. Ali reside também o tio-avô, pai de um dos tios, reformado e viúvo.
Em setembro último, começaram os abusos. Terão acontecido duas vezes, segundo a PJ. A criança foi obrigada, uma vez dentro de casa e outra no exterior, a “manipular o órgão sexual” do tio-avô, contou fonte policial. Ainda segundo a mesma fonte, a menina tinha noção de que a situação “era anormal” e estava incomodada com ela, mas sentia-se de tal forma intimidada que não conseguia denunciar os atos criminosos. E isso porque tinha a noção de que o idoso era a única fonte de rendimento da casa e ele chamava a atenção da família, com frequência, para essa situação.
Um dos abusos, que ocorreu fora de casa, foi presenciado por um vizinho que, chocado, acabou por contar o caso às autoridades. Confrontado com as acusações, o abusador não as negou, mas desvalorizou a situação, que apelidou de “pouco importante”. Segundo apurou o CM, naquela casa residem outras crianças, mas não há suspeitas de que tenham sido molestadas.