Maputo, 01 Dez (Lusa) – O crescimento da taxa de abandono de tratamentos e a dificuldade de acompanhamento dos doentes são os principais desafios no combate à Sida em Moçambique, segundo a organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF).
“Os nossos principais desafios são a taxa de abandono, que é bem elevada, e a monitoria dos doentes em tratamento”, disse Ruggero Giuliani, responsável pela área de tratamento e prevenção da doença dos MSF, em entrevista à Lusa, a propósito do Dia Mundial de Luta contra a Sida, que hoje se assinala.
De acordo com dados oficiais recentemente divulgados, do universo de 1,6 milhões de infetados em Moçambique, apenas 640 mil procuram tratamento, mas um terço abandonam-no logo no primeiro ano.