CIENTISTA CANADIANO MORRE AOS 60 ANOS

Tony Pawson. (foto arquivo: área de trabalho no seu escritório. (Toronto Star/Michael Stuparyk)
Tony Pawson. (foto arquivo: área de trabalho no seu escritório. (Toronto Star/Michael Stuparyk)
Tony Pawson. (foto arquivo: área de trabalho no seu escritório. (Toronto Star/Michael Stuparyk)
Tony Pawson. (foto arquivo: área de trabalho no seu escritório.
(Toronto Star/Michael Stuparyk)

Tony Pawson, um renomado pesquisador canadiano – conhecido mundialmente – e cuja descoberta sobre como as células conversam entre si e as implicações para uma melhor compreensão do cancro e outras doenças, morreu aos 60 anos de idade.
Pawson, presidente da oncologia molecular no Instituto de Pesquisa Lunenfeld-Tanenbaum no Hospital Mount Sinai, em Toronto, morreu na quarta-feira de causa não revelada.
Na sexta-feira, amigos de longa data do cientista, disseram que a sua morte surpreendeu e entristeceu a comunidade científica, tanto no Canadá como no exterior.
O cientista companheiro e amigo íntimo, Alan Bernstein, diretor do Instituto Canadiano de Pesquisas Avançadas, afirmou que Pawson teria sido um provável candidato ao Prémio Nobel em Fisiologia ou Medicina, porque a sua pesquisa lançou as bases para descobertas por parte de outros cientistas.
Pawson, de origem britânica, recebeu inúmeros prémios, incluindo o “Nobel” do Japão, o Prémio Kyoto, em 2008. Também foi homenageado com o
Prémio Wolf de Medicina e do Gairdner, para além de ter sido nomeado pela rainha em 2007, para a Ordem dos Companheiros de Honra.
A esposa de Pawson, Maggie, morreu de cancro do pulmão há dois anos, e Bernstein e outros defendem que ele nunca se recuperou totalmente da sua perda. Pawson deixa dois filhos adultos e um enteado.