Malabo, 16 set (Lusa) – A crise económica na Guiné Equatorial, provocada pela queda das receitas do petróleo, principal exportação do país, levou o Governo local a pressionar as muitas empresas chinesas a contratar equato-guineenses para combater a alta do desemprego.
Segundo relata hoje a agência France Presse, após a descida dos preços petrolíferos, em que o país perdeu 58% das receitas previstas para este ano, numerosas empresas fecharam ou encontram-se em dificuldades face à falta de dinheiro a circular, provocando um aumento significativo do desemprego (não existem estatísticas oficiais).
Neste cenário, as empresas chinesas são as menos afetadas, pois continuam a laborar graças ao financiamento do Governo da China, tal como referiu um porta-voz governamental da Guiné Equatorial, país com cerca de 800 mil habitantes.