A equipa que assistiu Sílvia Rebelo, a mulher de 37 anos que morreu com os gémeos, um menino e uma menina, no passado dia 5, na Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, era constituída por médicos da Maternidade Magalhães Coutinho (Estefânia). Ao que o CM apurou, estes médicos fazem urgências na MAC desde que que a maternidade do Hospital Estefânia fechou em 2011.
A morte de Sílvia está a ser investigada. O Departamento de Investigação e Ação Penal
(DIAP) abriu um processo que está pendente do resultado da autópsia, realizada ontem no Instituto de Medicina Legal, (IML) em Lisboa. Os resultados deste tipo de autópsia, segundo Duarte Nuno Vieira do IML, demoram entre um a dois meses a ser conhecidos.
O Centro Hospitalar de Lisboa Central, também já instaurou um inquérito interno para apurar as circunstâncias das mortes.
O funeral de Sílvia Rebelo realiza-se hoje à tarde, na igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, para o cemitério de Benfica. Paulo Mila, o viúvo, questiona a assistência que foi dada à mulher. “No quarto onde estava nem havia oxigénio porque foi a primeira coisa que um dos médicos pediu quando tentava socorrê-la”, contou, acrescentando que Sílvia se queixou, durante uma semana, que estava a perder líquido amniótico e que os médicos só na segunda-feira concluíram que as bolsas estavam vazias.