PORTUCEL LAMENTA TER DE PLANTAR EUCALIPTOS EM MOÇAMBIQUE EM VEZ DE PORTUGAL

LusaIle, Moçambique, 08 set (Lusa) – O presidente do grupo Portucel-Soporcel disse hoje que o megaprojeto florestal de 2,5 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) em Moçambique podia ter acontecido em Portugal, se não houvesse resistências à plantação de eucaliptos.

“Só tenho pena que tenhamos de vir para tão longe quando isto até podia ter sido feito em Portugal se houvesse mais eucalipto”, declarou Pedro Queiroz Pereira, no distrito de Ile, província da Zambézia, à Lusa, à margem da inauguração do maior viveiro de plantas em África, e que vai abastecer a futura fábrica de pasta de papel no centro de Moçambique.

“Por respeito com aqueles que entendem combater uma plantação que é vital para este tipo de empreendimentos, acabámos por cair em Moçambique e achamos que para eles vai ser muito importante”, afirmou o investidor, salientando a perspetiva de mil milhões de dólares (890 milhões de euros) anuais em exportações de celulose, a partir do momento em que a fábrica estiver operacional, em 2023.