FAMÍLIAS DEPOSITAM 5 581 MILHÕES, O VALOR MAIS BAIXO DESDE 2006

Os números foram revelados pelo Banco de Portugal, liderado por Carlos Costa
Os números foram revelados pelo Banco de Portugal, liderado por Carlos Costa
Os números foram revelados pelo Banco de Portugal, liderado por Carlos Costa
Os números foram revelados pelo Banco de Portugal, liderado por Carlos Costa

O mês de junho registou o valor mais baixo de depósitos aplicados pelas famílias desde maio de 2006: as novas poupanças dos particulares somaram 5581 milhões, revela o boletim estatístico do Banco de Portugal (BdP).
Junho é tradicionalmente o mês em que os trabalhadores do privado recebem o subsídio de férias. Mas à conta das medidas de austeridade do Orçamento do Estado para 2013, é também o mês em que milhares de portugueses ficaram sem o subsídio – ou parte dele, se optaram por receberem duodécimos. Esta diferença tem impacto na poupança das famílias: em junho, os novos depósitos ficaram 1512 milhões de euros abaixo dos 7093 milhões aforrados em maio, o que traduz uma redução na poupança de 50,4 milhões por dia. O valor está também abaixo dos novos depósitos mensais aplicados desde o início do ano e da média mensal registada em 2012.
No que toca ao incumprimento, os números da central de responsabilidade de crédito, também divulgados pelo BdP, mostram uma estabilização no número de famílias com crédito e incumprimento. No final de junho, eram 687 mil os particulares com prestações por pagar à Banca, 15% do total das famílias com créditos bancários.
Entre os empresários em nome individual – onde se integram também muitos recibos verdes –, um em cada três tem créditos em incumprimento (32,5%), uma percentagem que se agravou relativamente aos 31,9% do primeiro trimestre.