Lisboa, 14 ago (Lusa) — O provedor de Justiça enviou ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) um parecer a solicitar um prazo extraordinário para aperfeiçoamento da candidatura à Bolsa de Contratação de Escola (BCE), mas a tutela não garante aceder ao pedido.
Num parecer datado de 11 de agosto, assinado pela provedora adjunta Helena Pinto, o provedor de Justiça alerta “para a conveniência de permitir que as candidaturas já submetidas possam ser retificadas pelos candidatos, mediante a atempada convocação dos interessados para esse efeito”, tendo o documento sido enviado para a Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE).
Isto porque, após denúncias de professores que se sentiram lesados durante o processo de candidatura à BCE e após análise por parte deste órgão do Estado, a provedora adjunta entendeu que os esclarecimentos emitidos pela DGAE no último dia legal para concorrer à BCE podem ter criado dificuldades e diferentes interpretações sobre a forma como os docentes deveriam contabilizar o seu tempo de serviço.