Três jovens foram atacadas por predadores sexuais nas últimas 48 horas. Dois dos suspeitos foram presos e um ainda está a monte. Os casos ocorreram de Norte a Sul do País: o primeiro ataque registou-se no distrito do Porto, o segundo em Lisboa e o terceiro no Algarve.
A primeira vítima foi atacada em Vila do Conde, na última quarta-feira. A mulher, de 30 anos, fazia uma peregrinação até Santiago de Compostela e foi abordada por um desconhecido pelas 07h00. Conseguiu resistir e evitou a violação, mas teve de ser hospitalizada por estar bastante ferida. O suspeito foi preso pela Polícia Judiciária do Porto e ontem foi levado a tribunal para ser interrogado por um juiz de instrução.
Em Lisboa, registou-se outro ataque pelas 04h30 de ontem. Uma jovem de 21 anos foi forçada a manter contactos sexuais com um desconhecido. Foi atacada depois de sair de uma discoteca no Terreiro do Paço, em Lisboa. A vítima, estudante universitária, foi ameaçada e forçada à prática de sexo oral a um homem com cerca de 30 anos, que a surpreendeu quando entrava no carro, estacionado na zona de Santos.
No Algarve, uma turista polaca foi também atacada na manhã de ontem. A jovem resistiu, mas ficou em estado de choque. Ficou ferida e foi hospitalizada. O suspeito foi apanhado pouco tempo depois.
Neste momento, a monte encontra-se apenas o predador que atacou a jovem em Lisboa. A mulher tinha saído de uma discoteca e dirigia-se para o carro, que tinha deixado na rua da Cintura do porto de Lisboa. Quando meteu a chave na porta foi agarrada por um Homem e empurrada para dentro do veículo.
Já no interior do automóvel, de acordo com a queixa que apresentou à PSP, o agressor, “através de coação e força física” obrigou-a à prática de atos sexuais de relevo, nomeadamente sexo oral.
O agressor – alto e corpulento – fugiu em seguida, deixando para trás a jovem estudante. A vítima ficou com a roupa rasgada e extremamente abalada com o sucedido, mas quando se recompôs dirigiu-se a uma esquadra da PSP onde formalizou a queixa. A seguir foi encaminhada para um hospital de Lisboa, onde fez exames, embora acabasse por não necessitar de tratamento médico. Estava, no entanto, muito debilitada do ponto de vista psicológico.
O caso vai agora ser investigado pela Polícia Judiciária de Lisboa.