Lisboa, 27 jul (Lusa) — A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusou hoje o Ministério da Educação e Ciência de não dar respostas aos “graves problemas” do 1.º ciclo, como “o excessivo número de horas” que as crianças passam nas escolas ou a pluridocência.
“Os professores e os sindicatos representados pela Fenprof estão muito preocupados com o que está a acontecer no 1.º ciclo e o Ministério da Educação não subscreve as nossas preocupações, refugiando-se muitas vezes na autonomia das escolas”, criticou o dirigente da Fenprof, Manuel Micaelo, que hoje se reuniu com o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, Fernando Egídio Reis.
Em causa para a federação sindical estão questões como o horário dos alunos, e também o dos professores, o aumento da carga letiva para os alunos com a introdução do inglês obrigatório no 3.º ano de escolaridade já a partir de 2015-2016 e a pluridocência num ciclo de ensino onde a regra é a monodocência, ou seja, onde um professor lecionada todas as matérias do 1.º ciclo.