MOBILIDADE MAIS CEDO NAS ESCOLAS

Em junho, Nuno Crato e Mário Nogueira assinaram a ata negocial, que ‘travou’ a greve às avaliações
Em junho, Nuno Crato e Mário Nogueira assinaram a ata negocial, que ‘travou’ a greve às avaliações
Em junho, Nuno Crato e Mário Nogueira assinaram a ata negocial, que ‘travou’ a greve às avaliações
Em junho, Nuno Crato e Mário Nogueira assinaram a ata negocial, que ‘travou’ a greve às avaliações

Propostas da maioria preveem que professores entrem na mobilidade especial no próximo ano. Ministro da Educação diz que pode não ser assim.
As propostas do PSD e do CDS de alteração da lei do novo regime de requalificação da administração pública admitem que a mobilidade [requalificação] se aplique aos professores a partir
do próximo ano. Segundo o diploma, a um professor dos quadros que não seja atribuída turma no próximo mês de setembro e nos concursos posteriores, entra para a requalificação em setembro de 2014. Como pode ficar até um ano em mobilidade (com redução de salário), corre o risco de ser despedido em 2 015.
Esta é uma data que contraria a ata negocial assinada em junho entre o ministro da Educação, Nuno Crato, e os sindicatos de professores, e que apontava apenas fevereiro de 2015 como data para os professores poderem entrar para a mobilidade.
A proposta suscitou a reação imediata da maior estrutura sindical da educação. “Os partidos não honraram a sua palavra e foram desonestos. Se for aprovado, vamos pedir uma reunião de urgência com Cavaco Silva, com os deputados e poderemos recorrer pelas vias judiciais”, disse o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira. “Não foi respeitado um único ponto da ata negocial, apenas o título e a data”.