DOCENTE ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O suspeito (assinalado na foto) saiu do tribunal em liberdade e a cobrir o rosto. Não se pode aproximar da vítima e está suspenso
O suspeito (assinalado na foto) saiu do tribunal em liberdade e a cobrir o rosto. Não se pode aproximar da vítima e está suspenso
O suspeito (assinalado na foto) saiu do tribunal em liberdade e a cobrir o rosto. Não se pode aproximar da vítima e está suspenso
O suspeito (assinalado na foto) saiu do tribunal em liberdade e a cobrir o rosto. Não se pode aproximar da vítima e está suspenso

Um professor do Ensino Básico é acusado por um ex-aluno, que hoje tem 14 anos, de abusos sexuais desde que o rapaz tinha apenas nove anos, no ano letivo 2008/2009, quando a vítima frequentava uma escola primária do concelho de Cuba.
Interrogado ontem no Tribunal de Cuba, o suspeito saiu em liberdade mas proibido de se aproximar da vítima. Fica ainda com a atividade profissional suspensa e obrigação de se apresentar às autoridades.
Apesar de o rapaz ter sido transferido para outra escola pelos pais – que não desconfiaram dos crimes –, e de o professor ter sido colocado num outro estabelecimento de ensino daquele concelho, o docente terá mantido os contactos sexuais com a vítima até à data. Só terão terminado anteontem, com a detenção do professor, de 43 anos, pela judiciária de Faro.
Segundo o CM apurou, o menor conta que sofreu os primeiros abusos no 4º ano. Na altura, os pais notaram um comportamento estranho da criança e transferiram- na para um colégio na região de Beja.
Embora afastados, suspeito e aluno mantiveram contacto via internet. Os abusos terão continuado nos anos seguintes, bem como os comportamentos estranhos do menor. Os pais levaram o filho a uma psicóloga, determinante para a descoberta o caso. Após várias consultas, o menor contou que era vítima de abusos por parte do docente, que foi detido. À PJ, o arguido terá negado as acusações.
Este caso, que a PJ investiga agora se é isolado – ou se há mais vítimas –, está a deixar a população de Cuba em choque. Ontem, várias pessoas disseram ao CM que a conduta do professor sempre pareceu ser correta e que nunca suspeitaram de que “ele pudesse fazer uma coisa daquelas ao menino”.