Foi um início caótico da primeira visita ao estrangeiro do papa Francisco, que ontem chegou ao Rio de Janeiro, onde, até domingo irá presidir à Jornada Mundial da Juventude. Uma grosseira falha na segurança expôs o pontífice a elevado risco, com a multidão, em delírio, a acercar-se do carro, que chegou a ficar preso num engarrafamento na avenida Presidente Vargas.
No percurso entre o aeroporto do Galeão, onde foi recebido por Dilma Rousseff, até à Catedral Metropolitana, a segurança do Sumo Pontífice esteve apenas a cargo de uma dezena de agentes da polícia federal, que não conseguiram evitar a aproximação da multidão ao veículo fechado onde estava Francisco. Mas o papa gostou do carinho dos fiéis, abriu a janela e respondeu sempre com um largo sorriso.
Na Catedral, o chefe da Igreja Católica mudou para um jipe aberto e fez um passeio pelas ruas do centro do Rio, sempre rodeado por milhares de pessoas. E, mais uma vez com a ausência das forças militares e policiais, foram voluntários que tentaram proteger o Sumo Pontífice, formando um cordão de segurança em redor do jipe.
Após o passeio, Francisco foi de helicóptero para o Palácio da Guanabara, sede do governo, e teve um encontro privado com a presidente Dilma.