Lisboa, 16 jun (Lusa) – A Associação para o Planeamento da Família quer que os centros de saúde realizem interrupções de gravidez medicamentosas, para dar resposta às mulheres que vivem em zonas do país como o Alentejo, onde apenas um hospital tem esse serviço.
A sugestão é feita pelo diretor executivo da Associação para o Planeamento da Família (APF), Duarte Vilar, a propósito dos dados constantes do Relatório dos registos das Interrupções da Gravidez (IG), da Direção-Geral da Saúde, que revelam grandes assimetrias regionais no acesso aos serviços de saúde que realizam abortos.
O relatório confirma uma evidência, já apontada em relatórios de anos anteriores, de que as utentes de algumas zonas do país têm de viajar quilómetros para se deslocarem a regiões que disponham de serviços de saúde que realizem interrupções de gravidez (IG), sobretudo Lisboa e Vale do Tejo.