Justin Trudeau viajou para Nova Iorque a 22 de setembro, para participar na Cimeira do Futuro e na 79.ª sessão da Assembleia das Nações Unidas.
A cimeira tem como objetivo reformar a Organização das Nações Unidas (ONU), revigorar o multilateralismo e encontrar soluções para novos desafios num momento em que a instituição global tem enfrentado críticas pela sua forma de lidar com questões como a invasão da Ucrânia pela Rússia e a guerra em Gaza.
O primeiro-ministro canadiano pediu aos líderes que adotassem o Pacto do Futuro, um projeto de 42 páginas para abordar uma ampla gama de desafios globais do século XXI.
Apesar da resistência de alguns países, o pacto foi aprovado pela assembleia geral da ONU e o secretário geral da ONU, António Guterres, agradeceu aos líderes e diplomatas por darem os primeiros passos e destrancarem “a porta” para um futuro melhor.
Antes da 79.ª sessão da Assembleia das Nações Unidas, Trudeau reuniu-se com o primeiro-ministro do Haiti, Garry Conille.
A violência dos gangues e a convulsão política no Haiti foram o centro das atenções de Trudeau na manhã de 23 de setembro, com o objetivo de reforçar o apoio de longa data do Canadá às soluções lideradas pelos haitianos para inverter a maré no país das Caraíbas.
Trudeau encontrou-se também com Malala Yousafzai, Prémio Nobel da Paz e co-fundadora do Fundo Malala, antes de participar num almoço de trabalho oferecido pelo Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.
A ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly, juntou-se a Trudeau em Nova Iorque, onde apresentou a declaração nacional do Canadá à Assembleia Geral da ONU. No seu discurso, sublinhou o empenho do Canadá na promoção da cooperação multilateral, dos direitos humanos, da democracia e do Estado de direito.