Uma nova pesquisa online da Leger, com 601 participantes, realizada a 12 e 13 de julho, sugere que apenas 15% dos ontarianos se sentem pessoalmente afetados pela greve do LCBO, enquanto o governo provincial expande o acesso ao álcool em outras lojas.
No entanto, quase 90% dos entrevistados dizem estar cientes de que esta greve é uma ação trabalhista.
A pesquisa perguntou ainda se o governo deveria usar arbitragem vinculativa ou legislação para garantir que as lojas LCBO reabrissem o mais rápido possível e 29% dos entrevistados apoiam a intervenção, contra 44% que se opuseram.
Também foi questionado se os entrevistados apoiam as metas declaradas do sindicato, incluindo aumentos salariais e mais cargos permanentes, sendo que 49% concordam e 25% não concordam.
A greve mobiliza aproximadamente 10.000 trabalhadores do LCBO, que iniciaram a paralisação a 5 de julho, na sequência do insucesso das negociações entre o sindicato e a administração.
Em cima da mesa estão os planos de expansão do mercado de álcool da província para fora das lojas do LCBO, o que segundo o Sindicato dos Funcionários Públicos de Ontário representa uma ameaça existencial ao LCBO e pode levar a grandes perdas de empregos.
O sindicato que representa os trabalhadores partilhou o retorno às mesas de negociações esta quarta-feira, 17 de julho.
O sindicato acrescenta, ainda, que a greve permanecerá enquanto não houver um acordo justo. Por sua vez, a administração do LCBO espera abertura do sindicato para chegar a um acordo e pôr fim à greve que considera desnecessária.