O Canadá classificou a Guarda Revolucionária do Irão como uma entidade “terrorista” e instou os seus cidadãos no Irão a abandonarem o país.
O Governo canadiano fez o anúncio na quarta-feira, 19 de junho, afirmando que a medida vai ajudar o Canadá a “combater o financiamento do terrorismo”.
“O regime iraniano tem demonstrado constantemente desrespeito pelos direitos humanos, tanto dentro como fora do Irão, bem como uma vontade de desestabilizar a ordem internacional baseada em regras”, afirmou Dominic LeBlanc, ministro da Segurança Pública do Canadá, em conferência de imprensa.
Na quinta-feira, 20 de junho, o Irão condenou a inclusão do Canadá na lista como um “passo insensato e não convencional com motivações políticas”.
“A ação do Canadá não terá qualquer efeito sobre o poder legítimo e dissuasor dos Guardas da Revolução”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, Nasser Kanaani, acrescentando que Teerão se reserva o direito de responder em conformidade à lista.
Durante anos, os conservadores da oposição no Canadá tentaram convencer o primeiro-ministro liberal Justin Trudeau a colocar a Guarda Revolucionária na lista negra.