Cimeira G7: Canadá vai contribuir com $5 mil milhões

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Os ativos do banco central russo foram congelados em 2022, pouco depois da invasão russa à Ucrânia. O Canadá tem estado envolvido na pressão liderada pelos EUA para utilização destes ativos na ajuda à Ucrânia.

Em maio de 2024, Chrystia Freeland, ministra das finanças do Canadá, já havia discutido com os ministros das finanças do G7 a possibilidade de um acordo para o uso destes ativos no apoio financeiro à Ucrânia.

A cimeira do G7, que decorre de 13 a 15 de junho, não deixou de fora esta discussão do empréstimo financeiro à Ucrânia, para ajuda na sua luta contra a Rússia.

Os líderes dos países do G7 concordaram em dar um apoio de 50 mil milhões de dólares à Ucrânia, com utilização dos lucros dos ativos congelados do banco central da Rússia.

O Canadá mostrou disponibilidade de contributo com 5 mil milhões de dólares, com base em receitas futuras dos ativos russos congelados.

Nesta participação do Canadá na cimeira, Trudeau teve reuniões no primeiro dia do encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron e o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.

Esta deslocação permite, também, a participação

em sessões de trabalho com outros líderes sobre a colaboração com África, alterações climáticas, Médio Oriente e Ucrânia.

A 15 de junho,  na Suíça, Trudeau participa na cimeira sobre a Ucrânia, com um grupo maior de países em discussão para um caminho futuro para a paz.