Anualmente realiza-se em Toronto uma marcha pró-Israel com um percurso de 5 quilómetros.
Este ano, a realização desta marcha deixou as forças de segurança em alerta, devido à preocupação com o cruzamento com os grupos de protesto pró-palestinos.
Ao evento compareceram cerca de 50 mil membros da comunidade judaica de Toronto, que se cruzaram com manifestantes palestinos.
A polícia formou barreiras entre os grupos, na tentativa de reprimir os confrontos, mas o inevitável aconteceu.
Em comunicado, a 10 de junho, a polícia informou a detenção de seis pessoas.
As detenções ocorreram por crimes de incentivo ao ódio, exibição de mensagens de incentivo à violência, distúrbios de ordem, violência física e tentativa de roubo de bandeira. Dois casos mais complicados incluíram o atirar ao chão de uma bandeira de Israel, que foi calcada com os pés e ainda a agressão a um polícia, na recusa de acatamento de uma ordem do mesmo.
A polícia tinha, inclusive, deixado inúmeros avisos de que não hesitaria em algemar e deter participantes se os comportamentos fossem inadequados ou promotores de violência.
“O direito de protestar termina onde começa o comportamento criminoso, o que inclui intimidação, assédio ou comportamento odioso”, disse a vice-chefe da polícia, Lauren Pogue, em comunicado.
“Aqueles que comparecerem a este evento e se envolverem em atividades criminosas podem esperar ser presos”, acrescentou.