700 metros da Gardiner Expressway, estão a ser submetidos à segunda de seis fases de trabalhos de reabilitação da estrada, iniciados a 25 de março de 2024.
As obras implicam uma redução de 30% da capacidade da faixa de rodagem e afeta cerca de 200.000 veículos por dia. Os trabalhos estão a ser efetuados 24 horas por dia, 7 dias por semana, para acelerar o processo, mas os constrangimentos são muitos.
Um estudo da Geotab Intelligent Transportations Systems, com recurso à inteligência artificial, ao GPS e às tecnologias de diagnóstico a bordo, para avaliar o impacto das obras indica uma lentificação no fluxo de trânsito, com várias repercussões para os condutores e empresas.
O tempo de viagem na Gardiner aumentou 250% na hora de ponta matinal, entre as 7h e as 10h, e na hora de ponta da tarde, entre as 15h e as 16h. Passou para 20 minutos o tempo médio de viagem, que antes das obras era de 8 minutos.
No caso dos motoristas comerciais, o tempo gasto em condução por dia na Gardiner, aumentou para 80% mais do que gastavam.
“É certo que há um abrandamento enorme”, exprime Mike Branch, Vice-Presidente de Dados e Análises da Geotab.
As principais estradas alternativas registaram um aumento de tráfego de 43%, para tentativa de minimização de tempo, mas o fluxo de trânsito duplicou o número de veículos a circular a 25km/h.
Os aumentos de tempo e redução da velocidade têm ainda impacto significativo nas emissões de dióxido de carbono por dia em 23%, no que corresponde a 1200 Kg por dia.
As obras devem ficar concluídas em meados de 2027, mas serão interrompidas de maio a julho de 2026 para o FIFA World Cup 26.
A Câmara de Toronto informou que serão utilizados desvios de rota, agentes de tráfego, ajustes nos tempos de sinalização e outras tecnologias para melhorar o congestionamento em torno das zonas de construção.