MAIS 600 MORTOS EM VAGA DE CALOR

Idosos e doentes crónicos são grupos mais vulneráveis ao calor
Idosos e doentes crónicos são grupos mais vulneráveis ao calor

Direção-Geral da Saúde confirma que elevadas temperaturas aceleram a morte de pessoas com mais de 85 anos e avisa para cuidados como sol.
A mortalidade continua “acima do valor esperado” pela segunda semana consecutiva, num período marcado por temperaturas superiores a 40 graus. Nos primeiros sete dias deste mês morreram 2400 no nosso país, quando o habitual nesta época do ano são 1800 óbitos. A diferença traduz um aumento de 600 mortes. Recorde-se que na semana anterior também houve um acréscimo de 200 mortes.
A subida da mortalidade nestas duas semanas coincide com a presença de uma vaga de calor com início a 27 de junho e que só terminou na última terça-feira.
Em declarações ao CM, o diretor-geral da Saúde, Francisco George, sublinha que “nas ondas de calor há um excesso de mortalidade entre as pessoas mais velhas”. “Setenta por cento dos óbitos são pessoas com mais de 85 anos e, na maioria dos restantes casos, são pessoas com mais de 75 anos e doentes crónicos”, explica.